domingo, 13 de fevereiro de 2011

Firefox Entrando no Esquecimento: O IE9 Está Mirando no Chrome

ie 150150 Firefox Entrando no Esquecimento: O IE9 Está Mirando no ChromeEssa semana que passou vimos o anúncio do Internet Explorer 9, e ficou bastante claro que a Microsoft encara o Google Chrome como o seu principal concorrente no mercado dos navegadores.
Não foi explicito, mas o que deixou essa impressão foi o que a Microsoft deixou de falar durante este evento e os eventos passados do IE9. Muitas vezes ouvimos a palavra “Chrome,” e nada de sair “Mozilla” ou “Firefox.”
Mas quando analisamos as estatísticas globais dos navegadores, vemos o Internet Explorer decair lentamente, dos 55% de participação de Janeiro do ano passado para 46% de hoje. São 9 pontos percentuais perdidos. Por outro lado, o Chrome está com tudo, subindo de 6% do mesmo período do ano passado para seus 16% de hoje. Mas e o Firefox? Continua na segunda posição com sua participação constante de 30%. Confira:

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O mercado da internet está sempre em movimento. Ficar parado é, em alguns casos, um sinônimo de morte. A ameaça aqui não é do constante Firefox, e sim do navegador em alta, o Google Chrome.

O Que a Microsoft Disse, e Deixou de Dizer

Mas, voltaremos para a apresentação da Microsoft. A empresa convidou vários jornalistas para revelar o primeiro candidato lançado para o Internet Explorer 9 e mostrou alguns recursos já comuns: a renderização acelerada por hardware de imagens e vídeos do HTML5 e a interface do usuário.
Boa parte das discussões sobre o IE9 está sendo em relação ao caminho da simplicidade escolhido pela MS. Ele possui menos botões de menu, ícones, barras de ferramentas e barras de status. O IE9 se tornou minimalista, e quando a Microsoft apresentou sua interface do usuário, colocou o navegador ao lado do Chrome. Isso sim é o que chamamos de concorrência direta.
Na hora da demonstração de velocidade gráfica com o HTML5, a Microsoft também colocou seu navegador lado a lado com o Chrome.
O Firefox só foi mencionado quando a apresentação chegou ao tema de listas e privacidade “do not track,” já que a Mozilla trabalha em sua própria abordagem nesta área. Mas, em termos de usabilidade, design e desempenho, as comparações foram feitas apenas com o Chrome.

Fonte:  Read Write Web Brasil
Disponível em: http://readwriteweb.com.br/2011/02/12/firefox-com-ciumes-o-ie9-so-tem-olhos-para-o-chrome/

Ativista egípcio cria questões de imagem para o Google

Por Alexei Oreskovic

Um executivo do Google que se tornou um herói da revolução egípcia vale ouro para as relações públicas da empresa, mas analistas afirmam que a companhia deve ter cuidado para não exagerar a mão.
O executivo de marketing Wael Ghonim, do Google, se tornou a face pública da revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak, que entregou o poder para o Exército na sexta-feira.
Ghonim foi detido pelas Forças de Segurança e ao ser libertado manteve seu protesto pela renúncia de Mubarak.
Quando o acesso à Internet foi cortado no Egito durante a fase inicial dos protestos, os engenheiros do Google trabalhando em conjunto conseguiram uma forma de permitir que os egípcios usassem o Twitter, discando um número de telefone e deixando uma mensagem de voz.
Apesar da associação da empresa com os eventos no Egito, o Google ainda não fez comentários sobre a agitação política no país. Em vez disso, concentrou-se em valores em torno da liberdade de informação e da Internet. "Estamos muito orgulhosos de ver o pessoal do Google tomar uma posição sobre essas questões", disse a porta-voz Jill Hazelbaker, na sexta-feira quando questionada sobre Ghonim.
O episódio tem sido positivo para a empresa. "Isso vai dar ao Google um pouco de publicidade positiva", disse Rosabeth Kanter, da Harvard Business School. Mas ela acrescentou: "Eles têm que ser cuidadosos."
Consumidores e empresas amam as ferramentas de comunicação que o Google oferece e mantém, mas governos menos democráticos podem ver o Google como uma ameaça. "O Google não será o site de buscas escolhido por eles", disse ela.
"(Em tese) você vai lá para vender produtos e serviços, você não vai lá para derrubar o regime."
Os laços de Ghonim com o Google e com a Internet tornaram-se parte de sua imagem e seu apelo.
"Eu sempre disse que se você quiser libertar uma sociedade, é só dar-lhe a Internet", disse Ghonim em uma entrevista à CNN na sexta-feira.
Ele ajudou a criar uma página no Facebook dedicada às vítimas da brutalidade policial, o que ajudou a desencadear os protestos.
Ferramentas da Internet, redes sociais como Facebook e Twitter tiveram um papel decisivo na revolta egípcia, ajudando a organizar e a informar os manifestantes.
Mas o Google tem feito um progresso irregular em termos do cumprimento do objetivo "Não seja malvado."
A empresa assumiu uma posição pública contrária à censura na China e se retirou parcialmente do território no ano passado, redirecionando internautas para seu site em Hong Kong.
Mas a empresa censurou seus próprios resultados de busca na China por vários anos antes de transferir o serviço de pesquisa online para Hong Kong.

SAN FRANCISCO, Estados Unidos (Reuters) -  Retirado de O GLOBO
Disponível em: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/02/12/ativista-egipcio-cria-questoes-de-imagem-para-google-923790669.asp